Deborissima à oliva española :: Edición Barcelona

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martes, enero 16, 2007

A Força da Aproximaçao

Eu já sabia que era assim, mas nunca tinha sentido a coisa na pele.
A força que a distancia cria entre as pessoas é algo impressionante. E nem vou entrar no quesito "amizades". Vou falar de família mesmo.

Eu precisei sair de casa, cruzar o oceano, para que a comunicaçao melhorasse entre meus pais e meu hermano. Además, a minha relaçao com eles também melhorou. Estamos mais próximos, mais cúmplices. Eu me emociono com isso, claro.

Tenho conversado com o meu pai, meu cyber-pai, de coisas que nunca conversamos antes. E os papos vao de como fazer um ovo duro ou limpar a patente até às perguntas mais cabeludas como "o que a gente faz quando tem medo de perder a pessoa que mais gostamos?". E nao só a relaçao que se está criando me surpreende como também as respostas que ele me dá.

Desligando o messenger com o meu pai, ocasionalmente converso um pouco com o Dani, meu hermano. Meu cyber-rock-hermano (nao necessariamente nesta ordem). O guri tá enfermo, com catapora despois de grande. Aí fico meio preocupada e tal. E foi ontem de noite, entrando na madrugada, que tivemos uma conversa muito afude. Foi rápido e teve quebras, porque meu computer reiniciou no meio, mas mesmo assim foi incrível.

É bom quando os familiares, seja pai, irmao ou mae, conseguem desligar um pouco a veia familiar e falar seriamente e talvez mais racionalmente sobre um assunto. Sem aquela proteçao que toda a família tem e tal.

Eu to longe.
Eles tao lá e eu to aqui, mas a sensaçao é outra. Nao me sinto longe e estou gostando bastante disso.

E a minha mae?
Bom, a minha mae acompanha tudo do camarote vip. A excelentíssima doutora desembargadora nao tem muita intimidade com essas tecnologias cybers. Aí, volta e meia meu celu toca com aquela combinaçao de números cheio de dois e de quatros.

E do outro lado da linha aquela voz maternal diz alguma frase que sempre começa com filha.